terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Saldo Final da COP 17


Por: Cristiane Mazzetti

Após dias e horas de espera para o final decisivo da COP 17, a plenária terminou no domingo (10) após o amanhecer. Os resultados foram considerados para alguns um “avanço político”, já para outros um fracasso.

O Fundo Verde de Clima foi finalmente definido quanto à estrutura (pendência da COP 16), no entanto o problema de levantar os recursos ainda continua existindo, apenas Alemanha e Dinamarca prometeram liberar algum dinheiro.

O protocolo de Kyoto foi renovado com um texto nada ambicioso quanto à redução da emissão de gases do efeito estufa. Este nunca teve a participação dos Estados Unidos e agora os países Canadá, Japão e Rússia também estão fora. Lembrando que o protocolo também não inclui países em desenvolvimento como China e Índia. O protocolo de Kyoto será substituído por um novo acordo global legalmente vinculante que deve estar pronto em 2015 para entrar em vigor em 2020. O futuro acordo é considerado por muitos um “avanço político”, já que países-chave que antes estavam de fora (Unidos, China, Índia e Brasil) aceitaram participar.

Youth for Renewables: os Green Reporters para a COP17
[em destaque Cristiane Mazzetti]
A missão desta COP era limitar as emissões de gases do efeito estufa, no entanto o resultado foi exatamente o contrário e por isso não considero este novo acordo um avanço, uma vez que foi deixada a lacuna de uma década para combater as mudanças climáticas. 2020 é muito tarde, os nossos líderes falharam. Dessa forma ficará difícil manter o aquecimento do planeta em apenas 2 graus, limite recomendado pelos cientistas para evitar efeitos catastróficos das mudanças climáticas.

Muitas pessoas no mundo já sofrem e continuarão a sofrer os impactos das mudanças climáticas. O trabalho desenvolvido nesta COP deveria ter focado na urgência de combater as mudanças climáticas, no entanto o evento resumiu-se numa vitória para os poluidores, que ganharam mais uma década para lucrar livres da preocupação com o controle das emissões de gases do efeito estufa.

Apesar do saldo final ser decepcionante, não podemos deixar de lutar, como já dizia Mandela “Sempre parece impossível até que seja feito”. Assim sendo a sociedade civil continuará a levar a sua voz para esta e outras ocasiões. Aproveito para lembrar que no próximo ano teremos a RIO+20 acontecendo bem perto da gente, é uma ótima oportunidade para nos mobilizarmos e lutar para um futuro melhor!

Fico por aqui, mas antes gostaria de agradecer ao grupo local de voluntários que postou meus depoimentos durante esta COP-17. Muito Obrigada e até breve.

Cristiane Mazzetti - Green Reporter para a COP-17.  

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Cada um fazendo a sua parte

Por: Cristiane Mazzetti

Na terça-feira ensolarada de Durban o time de Green Reporters visitou o veleiro  Pachamama. A tripulação é composta por uma família suíça que está no meio de uma expedição pelo globo que já dura nove anos. A família é composta pelo comandante Dario, sua esposa Sadine e quatro filhos que ainda não moraram em terra firme.

O projeto iniciado pelo casal foi de encontro com a demanda do Programa das Nações Unidas para Meio Ambiente que na época estava financiando um projeto para ir às escolas. O projeto foi transformado em uma organização sem fins lucrativos, chamada TOPtoTOP, patrocinada também pelo e Governo da Suíça. A organização conta com voluntários que acompanham a família em terra e mar.  

Mas o que isso tudo tem de especial? O veleiro é alimentado basicamente por energia renovável, apresenta onze painéis solares e duas turbinas eólicas, além de utilizar as velas para locomoção. Dessa forma o gasto de combustíveis fósseis é quase nulo. Segundo Dario: “Quando o tempo está ruim utilizamos o vento para gerar energia, e quando está bom usamos as placas solares”, diz também que “temos que adaptar o nosso estilo de vida com as condições do clima”.
Dario, Sadine e seus quatro filhos no veleiro Pachamama. Fonte: http://www.sail-world.com

A missão da família é passar por sete picos nos sete continentes. Em cada parada fazem um trabalho de limpeza coletiva (a expedição já coletou em torno de 25 toneladas de resíduos), além de levar conhecimento relativo a mudanças climáticas para escolas e faculdades, sempre apresentando alternativas sustentáveis. O propósito da expedição é conscientizar e inspirar jovens a terem um melhor futuro e entender a importância de preservar a natureza.

Visitar a família foi muito inspirador, adorei a forma como eles trabalham as mudanças climáticas, não só pensando no problema mas sim nas soluções possíveis. Conversando com Dario ele nos mostrou que um outro estilo de vida é possível e isso me fez questionar sobre o meu estilo de vida, como podemos viver de forma mais coerente com as necessidades do planeta?

Espero que vocês também tenham a oportunidade de visitá-los. Eles estarão no Brasil em março de 2012, para saber mais sobre esta família e sua expedição veja o vídeo da nossa entrevista em: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=AwDIMDC1qY8 , confira também a página da expedição: http://www.toptotop.org/index.php

Até mais!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

É a hora de sermos ouvidos!


Por: Cristiane Mazzetti

Na manhã de segunda-feira estávamos em frente ao Protea Hotels protestando novamente “Ouçam as pessoas e não os poluidores”. O local e data eram perfeitos, pois o hotel recebia naquela manhã uma reunião do Conselho Mundial Empresarial para Desenvolvimento Sustentável, evento que contava com a presença de representantes de grandes corporações poluidoras.

A campanha é baseada no novo relatório do Greenpeace “Who is Holding Us Back” (Os Responsáveis Pelo Atraso) que evidencia como alguns dos grandes poluidores tais como: Shell, BASF, ArcelorMittal, Eskom, KOCK, bhpbilliton e Tata, fazem um lobby pesado para travar acordos nacionais e internacionais que tentam mitigar e combater as mudanças climáticas.  

Na sequência, foi lançado o relatório “The Dirty Dozen in Durban” (O Dossiê Sujo de Durban) que trata de 12 corporações e associações que estão ajudando a adiar um novo acordo global para combater as mudanças climáticas aqui em Durban.  Você pode acessar os dois relatórios na integra em: http://www.greenpeace.org/international/en/publications/reports/Whos-holding-us-back/

O protesto em frente ao hotel contava com cerca de 50 pessoas, dentre elas voluntários do Greenpeace e representantes das organizações 350.org, Waste Pickers Alliance, Ground Work, Climate Action Network e South Durban Community Environmental Alliance.

Três fantasias chamaram a atenção, pois representavam alguns líderes mundiais - Harper: primeiro ministro do Canadá; Congresso dos Estados Unidos;  Barroso: presidente da Comissão Européia - que tinham sobre suas costas porcos pretos segurando um cabresto, a cena simbolizava a influência dos grandes poluidores sobre as suas decisões. 

Ao mesmo tempo um grupo de sete escaladores ocuparam pacíficamente o prédio e tentaram colocar um banner no edifício, mas antes mesmo de consegurem mostrar a mensagem (Ouçam as pessoas e não os poluidores) foram levados pela polícia.

Pensando que ativismo não deveria ser crime, foi triste e injusto ver aqueles ativistas serem presos e três deles deportados. Por outro lado a ação apresentou os reflexos desejados. Entregamos o relatório “The Dirty Dozen in Durban” para todos que estavam entrando e saindo do edifício e fizemos muito barulho com gritos de guerra e músicas.

Kumi Naidoo (Diretor Executivo do Greenpeace Internacional) entrou na reunião levando a nossa mensagem. Ao sair deixou claro que o protesto teve efeito dentro da reunião, e disse uma coisa muito interessante: “antigamente era muito difícil conversar com as corporações, mas que hoje em dias eles optam por ter Greenpeace na mesa para que não estejam no cardápio do Greenpeace”. Após terminar sua fala e contente com a ação, Kumi dirigiu-se para a Conferência para mais entrevistas.

No mesmo dia fomos proibidos de distribuir o relatório “The Dirty Dozen in Durban” na conferência, podemos traduzir que algum incômodo foi causado.  


Muito mais está por vir neste último dia de negociações. Acompanhe-nos também em: http://www.facebook.com/YouthForRenewables

Até breve!

domingo, 4 de dezembro de 2011

O mundo diz - Brasil: Desliga a motosserra!!

Por: Cristiane Mazzetti

Acho que podemos trazer a mensagem “ouçam as pessoas e não os poluídores” – mensagem do Greenpeace nesta COP 17 – para o contexto nacional onde está em processo de aprovação o novo código florestal, mesmo com a sociedade civil, pequenos produtores rurais e pesquisadores apontando que este novo código representa um grande retrocesso. Fica claro que os nossos representantes estão ouvindos os ruralistas e não a voz das pessoas.

É interessante o fato do Brasil ser por um lado o bom moço que apoia a continuidade do protocolo de Kyoto aqui na Conferencia de Mudanças Climáticas, e por outro o vilão que está aprovando um novo código florestal que é uma “carta branca” ao desmatamento, maior causa de emissão de CO2 no Brasil. 

Na manhã de quarta aconteceu aqui em Durban mais um protesto do Greenpeace com a mensagem: Senado desliga essa motosserra. A mensagem de descontentamento quanto a postura do Brasil foi reafirmada em Brasília onde aconteceu uma marcha e a entrega de um milhão e trezentas mil assinaturas ao senado. Por aqui a repercussão foi bastante grande com a foto do protesto ocupando os principais jornais.



mensagem também veio de outros cantos do mundo, nas cidades de Brussels, Bern, Paris, Washington, Cidade do México, Haia, Helsinki, Berlim, Londres, Copenhagen, Estolcomo, Oslo e Romenia. Para saber mais veja em: http://www.greenpeace.org/international/en/news/Blogs/makingwaves/new-forest-code-will-condemn-the-amazon-rainf/blog/38076/ .

Esquentando o Debate


Por: Cristiane Mazzetti

O Greenpeace já começou a esquentar o debate para a COP-17 no domingo passado dia 27/11, onde muitos voluntários ajudaram a levantar uma torre eólica. A  mensagem é simples, que os líderes mundiais ouçam às pessoas e não aos poluidores. O uso de energias renováveis é fundamental para substituir a matriz energética suja que contribue em grande parte com o aquecimento global. 


É importante comentar que aqui na África do Sul existe ainda uma grande dependência em relação ao carvão como fonte de energia, e assim como o Brasil, este país tem um grande potencial para utilizar o sol e vento como fonte de energia.

Para maiores detalhes sobre esta ação acesse: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/A-ultima-chance-dos-EUA/

Até breve.

COP-17

Por: Cristiane Mazzetti



Começou no início desta semana, aqui em Durban na África do Sul, a 17ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas (COP-17). Este é um momento crucial já que o Protocolo de Kyoto chega ao final de sua primeira fase em dezembro de 2012. 

A situação é muito preocupante, já que os Estados Unido declararam que não querem assinar o acordo até 2020, e o Canadá anunciou a sua intensão de sair do Protocolo já agora em dezembro.

As expectativas quanto à Durban são grandes, a COP-17 é dada como um momento decisivo no que tange esforços para combater as mudanças climáticas, visto que o Protoco de Kyoto é o único tratado vinculante para a redução das emissões de gases do efeito estufa (GEE’s). É necessário que ele seja renovado de forma justa e ambiciosa quanto às metas de redução.

Outra questão polêmica na Conferência de Durban é o estabelecimento do “Fundo Verde do Clima”, que tem como objetivo cortar as emissões e ajudar os países na adaptação quanto aos impactos advindos das mudanças climáticas. O fundo ainda não apresenta estrutura definida e aprovada pelas partes, isso indica que este assunto será mais um alvo de longas conversas entre os países. 

Estou aqui em Durban fazendo parte de um grupo de oito “Green Reporters”, estamos acompanhando eventos, conversando com pessoas e organizações para trazer suas opiniões, mensagens e ações. Nosso time é formado por jovens de várias nacionalidades: Brasil, Alemanha, Africa do Sul e México.

As minhas histórias durante a COP serão relatadas aqui, você também poderá interagir curtindo a nossa página do facebook: http://www.facebook.com/YouthForRenewables .
Obrigada, e até breve!.

Cristiane Mazzetti, estudante de gestão ambiental, faz parte do time de Green Reporters na COP-17. 

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Orixás pela florestas


Nossos voluntários com Lilian de Oxóssi, no Terreiro
de Mãe Menininha do Gantois.


Diretamente da Bahia de todos os santos, Lilian de Oxossi, filha do terreiro de Mãe Menininha do Gantois, pede à Brasília: Desliga essa motosserra.

A Bahia e todos os seus santos se juntaram para apoiar a campanha do Greenpeace para que a motosserra que corre solta no Congresso Nacional seja desligada. O grupo de voluntários de Salvador visitou o mais famoso terreiro de candomblé do país, e agora tem seu apoio para proteger as florestas das ameaças que a proposta ruralista do novo Código Florestal oferece.

O Terreiro de Mãe Menininha do Gantois defende uma lei ambiental menos permissiva e mais protetora para o meio ambiente, diferente desta que segue para votação no Senado, financiada pela bancada ruralista e seus tratores.

De origem africana, o Candomblé é uma forte presença política, social e cultural na Bahia e também em outras regiões desse Brasil branco, negro, mulato. Por isso, nada melhor do que representar essa causa fundamental para o país, pela cara que o próprio povo tem: a forte influencia da cultura e religião africana. 

O terreiro de Mãe Menininha abriga um jardim com árvores seculares e concentra boas energias. Foi nesse clima que a filha da casa, Lilian de Oxossi, deixou seu recado para Brasília desligar a motosserra.  Dizem que com a força dos orixás ninguém pode. Então, que esse aliado sirva para proteger o que o país tem de mais valioso: suas florestas e o povo que precisa delas para viver.

Se você também é contra o novo Código ruralista, assine a petição em favor das florestas.
Saiba mais sobre o projeto na nossa página especial sobre Código Florestal.



quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Porto Sul: Uma grande mentira!


                                                                                        Por: Mateus Tavares
                      Nos dias 28 e 29 de Outubro, o Greenpeace, participou de duas atividades contra a construção do Porto Sul em Ilhéus, Sul da Bahia.  A primeira, uma manifestação em frente à Catedral de São Sebastião e bar Vesúvio, pontos turísticos da cidade. A segunda, uma ação em audiência pública realizada pelo IBAMA para explanar as conseqüências advindas do empreendimento a ser construído.
Ato de repúdio ao Porto Sul

                      A manifestação, promovida por associações de moradores e grupos organizados de cidades que serão atingidas pela construção da Ferrovia Oeste-Leste (FIOL), intermodal junto ao porto, – Caetité, Ilhéus, Vila Juerana (distrito de Ilhéus), entre outras –, teve a intenção de chamar atenção da população. Os presentes gritavam frases como “Porto Sul, Não”, distribuíram uma carta que suplica o abandono do projeto e levaram fotos de pessoas e paisagens, que poderão ser drasticamente “devastadas”. Por fim, todos deitaram ao chão, simbolizando os prejuízos irreversíveis que a cidade terá caso a obra seja levada adiante.  
População deitada em frente à Catedral de São Sebastião
                   A audiência pública contou com dirigentes de alto cargo da Bahia Mineração, BAMIN – a mais interessada na obra para escoar minério de ferro –, promotores do Ministério Público, deputados federais e estaduais, pesquisadores responsáveis pelo Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatórios de Impactos Ambientais (Rima), além de outros interessados e o próprio IBAMA. O que deveria ser um esclarecimento de fatos verídicos, tornou-se uma verdadeira “chuva de informações tendenciosas”, que facilmente enchem os olhos de qualquer leigo. Informações, que chegaram até a suscitar riso coletivo como “a construção do quebra-mar proporcionará o surgimento de novas espécies na região”, pérola dita por um dos responsáveis pelo EIA.  
                 Os representantes do governo, como de praxe, se puseram a favor da construção do porto sem dar mais satisfações, permanecendo somente naquele discurso de que trará desenvolvimento e emprego à região (sabe-se que no pico da obra, não se terá nem 4 mil postos de emprego, e não atingirá 500 postos em sua operação). Tudo o que era dito pelos presentes, mostrava o quanto eles queriam “empurrar” desesperadamente aquela obra.
Segundo o EIA/RIMA a biodiversidade será preservada
com monitoramento

                Felizmente, quando se abriu a possibilidade do público falar, viu-se que grande parte das manifestações posicionavam-se contra o Porto Sul. A obra desmatará uma área de 4,7 mil hectares de floresta Mata Atlântica em estado médio-avançado de conservação; interferirá diretamente na área de reprodução do peixe Mero, que corre perigo de extinção; proporcionará a inserção de novas espécies aquáticas (que não terão predadores naturais), vindas através da água de lastros dos navios que passarão a circular na região, rica em biodiversidade marinha; destruirá lavouras de cacau, importante para a economia local; desapropriará comunidades que vivem na região do Aritaguá, onde será construído o porto; e, principalmente, a contaminará da atmosfera por minério de ferro, que causa problemas respiratórios; entre outros.
                 Durante a audiência, os nossos ativistas e a nossa coordenadora de campanhas, Leandra Gonçalves, perguntaram às pessoas presentes na mesa questões mal esclarecidas e abriram banners com a mensagem “Porto Sul: Uma Grande Mentira”. Mentira esta, que não deve ser aceita pela sociedade, já que ainda sera necessária a construção de uma termelétrica movida a óleo – acarretando mais emissões de CO2.
                Existem outras possibilidades logísticas e baratas, ao Porto Sul, como Aratu e Cotegipe, além de que a região do Sul da Bahia poderia facilmente se desenvolver com pólos de produção na área de informática, cultura e fabricação de produtos cacaueiros, e, principalmente ecoturismo, que integre de fato a população. O que o sul da Bahia precisa é de investimentos em áreas com déficits, e uma revitalização, que favoreça o meio ambiente e a sociedade local, não alguns poucos empresários. Porto Sul, Não! Ou pior, “Porto Sujo”.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Desliga essa Motosserra!

Voluntários mostram a insatisfação com o novo Código Florestal.


Na quinta-feira(20/10), o Greenpeace promoveu um Debate e uma foto-oportunidade em Salvador. Mesmo com o tempo chuvoso nossos voluntários e a equipe de São Paulo foram as ruas mostrar que a população baiana não anda nada satisfeita com as mudanças proposta para o novo Código Florestal, nossos voluntários chamaram a atenção da população no Pelourinho, Farol da Barra e Elevador Lacerda.

Tatiana Carvalho representando o Greenpeace.
Durante a tarde tivemos o debate em um dos Auditórios da Universidade Federal da Bahia, no qual tivemos a presença de estudantes e interessados em saber um pouco mais sobre os problemas futuros que podem vir à acontecer caso o novo Código Florestal seja aprovado no Senado.


“Essa é a hora de a população pedir atenção à seus senadores que não permitam uma mudança no Código Florestal ruim para o meio ambiente”, disse Tatiana de Carvalho, da campanha Amazônia do Greenpeace.


Durante a discussão do tema, foi evidenciada as necessidades de proteção a flora do Estado. Foi ressaltada a preocupação com relação ao avanço das atividades de agropecuária extensiva no Cerrado e a necessidade de proteção ao remanescente de Mata Atlântica no Estado, que em sua maior parte localiza-se próxima ao Litoral.


Saudações Verdes! Em breve traremos mais notícias da nossa luta contra a exploração do Meio-Ambiente. 

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Novos voluntários: Bem vindos!

            Olá pessoas verdes, tudo bem? Então, viemos através desse post, divulgar o nome dos novos voluntários aprovados na seleção realizada no último sábado (03). Queríamos parabenizá-los e dar as boas vindas para a Família Verde do Grupo de Voluntários do Greenpeace Salvador. Eis os nomes:



Ian Tiago da Gloria
Dandara Lucas Pinho
Gilcleides Alves da Cruz
Ivan dos Santos Carvalho
Cleves Peixoto Maia
Antonio da Silva de Santana
Thyago Nunes Tavares de Almeida
Alessandra Oliveira Silva
Leticia Marcele do Nascimento Melo
Thais Daiane Barros dos Santos
Fernanda Santos Alves da Cunha
Chirlene Batista West
Vanessa Cinthia Guimaraes Silva
Rute Mara Sobral Cabral
Ana Carla Ferreira
Carolina Cavalcanti Mendes
Alex Acácio de O. Gomes
Brisa Faeppel Barbosa Maier
Messias A. Timões
    

            Para todos aqueles que ainda desejam ajudar o Greenpeace, não precisa ser um voluntário, vocês podem ajudar no Ciberativismo que é tão importante quanto. No futuro faremos uma nova seleção, então podem continuar se inscrevendo no site, que quando tivemos uma nova seleção, entraremos em contato.

            Enfim, é isso. Bem vindos, e contamos muito com vocês nessa batalha.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Clean-up day 2011 - Moving Planet

                   No sábado, dia 24, aconteceu o Moving Planet. Organizado pela 350.0rg, várias cidades do Brasil realizaram atividades para lembrar a urgência de uma tomada de decisões para o meio ambiente. Salvador foi uma delas, aqui as atividades começaram cedo, às 8hrs um grupo de ciclistas saiu do Parque de Pituaçu, percorrendo trechos da cidade até chegar na Praia da Penha, na Ribeira, onde às 13hrs começou o nosso Clean-up day, uma grande limpeza de praia. 

                 Foram cerca de 30 pessoas percorrendo toda a Praia da Penha, mais do que a enorme quantidade de lixo retirada das areias e da água (a atividade teve o apoio de mergulhadores) a atividade serviu de exemplo para os banhistas do local, ressaltando a importância de se manter as praias limpas. 




                   A limpeza terminou por voltas das 15hrs, quando todo o lixo foi recolhido e separado em uma lona para posterior descarte.Além do Grupo de voluntários do Greenpeace em Salvador, a 350.0rg contou com outros parceiros: Associação de Moradores da Ribeira, Siga 2, Baiano Fotografia, Águas Abertas(mergulho), Fotógrafos Letícia Melo e Marcus Andrade, videomakers Júlio e Eduardo e diversos voluntários.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Palestra Museu Eugênio Teixeira Leal



                Na última sexta-feira (23/09) o grupo de voluntários do Greenpeace em Salvador realizou, no Museu Eugênio Teixeira Leal, uma palestra para os integrantes do Instituto Nextel e Instituto Bahia Street. A nossa voluntária Elissama encontrou um público bastante receptivo e atento, que ao final da apresentação respondeu todas as perguntas, e sem dúvidas saiu do encontro com um novo olhar sobre a situação do meio ambiente, e sobre o seu papel diante dela.

                O foco da nossa palestra foi a campanha "Deixe as baleias namorarem", que defende uma moratória de petróleo na região do Parque Marinho de Abrolhos, localidade de extrema relevância para o cenário ambiental, de grande biodiversidade e cenário da reprodução das baleias jubarte, espécie considerada vunerável devido à intensa caça que sofreu há 40 anos, antes desta ser proibida.

                Existem dez empresas interessadas em explorar o petróleo na área, entre elas a Petrobras. Os danos da prospecção de petróleo e gás no entorno de Abrolhos seria extremamente danoso para o parque, que abriga o maior banco de corais do Atlântico Sul, fundamental para a manutenção do clima global, além de várias outras espécies que compõem a biodiversidade do parque.
                 Para participar da campanha e "deixar as baleias namorarem", entre em nosso site e assine a petição! Petróleo em Abrolhos não!

            http://www.greenpeace.org/brasil/pt/O-que-fazemos/Clima-e-Energia/Abrolhos/

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Palestra no Salette


Por: Uenderson (Eros) [Re-editado e re-postado]

Na última quinta-feira (15) foi realizado um projeto dos alunos da oitava série do Colégio Nossa Senhora da Salette, aqui em Salvador, sobre desmatamento e reflorestamento. E o Grupo de Voluntários do Greenpeace em Salvador, juntamente com a COPPA (Companhia de Polícia de Proteção Ambiental – Polícia Militar da Bahia), foi convidado para dar uma palestra para os alunos da instituição.

A palestra teve início com a Sgt. Gracinha apresentando asfunções realizadas pela Companhia, dando informações sobre crimes ambientais e exemplificando como o cidadão deve proceder diante de crimes ambientais. Em seguida, seu colega Sgt. Jonathas tomou a palavra e disse como é o dia-a-dia de um policial de Proteção Ambiental.

Depois deles, foi a vez de nossa voluntária Elissama Menezes ter a palavra. De uma forma inteligente e descontraída ela conseguiu atrair a atenção de todos. O assunto da palestra foi reflorestamento. Ela explicou o que de fato é um reflorestamento e como é realizado, como podemos fazer (de forma simples, mas importante), maneiras de termos uma vida sustentável, entre outros. Comentou também um pouco sobre o Código Florestal, e o principal, plantou uma “semente” dentro de cada um para que possam ser mais amigos do meio ambiente possível. Os alunos interagiam com Elissama no decorrer da palestra, o que tornava o mesmo algo interessante.

Queríamos agradecer à diretoria do colégio por mais uma vez estarem abrindo as portas para a gente e, principalmente, aos alunos em geral que foram super atenciosos conosco e estavam dispostos a ouvir tudo atentamente.

Até a próxima!

Entenda mais sobre a reforma no Código Florestal:
http://www.greenpeace.org/brasil/pt/O-que-fazemos/Amazonia/Codigo-Florestal/

......Sgt. Jonathas, Julio, Elissama, Uenderson e Sgt. Gracinha....