segunda-feira, 19 de março de 2012

Novos Guerreiros do Arco-Íris de Salvador

Por Thiago José

Cidadão como outro qualquer, percebo a real importância de estar presente na luta por um mundo mais justo e socialmente responsável. Engajado e participante sou também consciente, doo meu tempo, trabalho e talento. Não poupo esforços como resposta a uma inquietação interior que me leva à luta, por comprometimento com uma causa. O Aurélio me define como aquele que procede espontaneamente. Ao contrário do que pareço, exerço meu trabalho de forma séria, minha ação é duradoura e de qualidade. Não cobro nada em troca dos meus serviços, pois sou responsável socialmente e acima de tudo me sinto livre no que faço. Minha função não é tapar buracos e sim compensar carências. Minha ação contribui para melhorar nossa qualidade de vida. Uso minha aptidões, decido quanto de meu tempo dedico para cada atividade, seja ela ocasional ou rotineira. O importante é o compromisso que assumo com aquilo que posso cumprir.
Sou Voluntário!
O grupo local de voluntários do Greenpeace em Salvador saúda os seus mais novos integrantes.
São eles:

Alana Garrido
Mayte Lino
Alexander Silva
Tiago Marcelino Pereira
Eduardo Gonzalez
Mirela Alves
Midiã Fiuza
Felipe Albert Lima
Atilon Cerqueira
Francisco Frederico de Sousa

terça-feira, 13 de março de 2012

1 ano de Fukushima

Por Mateus Tavares

No domingo, 11, o grupo de voluntários do Greenpeace de Salvador juntou-se a outras ONGs em um ato pelas vítimas do acidente nuclear ocorrido na cidade de Fukushima, que completou um ano.  Além de lembrar à população que o Brasil está investindo na expansão da energia nuclear, em detrimento de energias renováveis, o que traz sérios danos ambientais e sociais. O ato aconteceu no Dique do Tororó, região central da cidade.

Fukushima é uma cidade localizada no norte japonês, possui a planta nuclear Fukushima Dai-ichi, que, no 11 de março teve o terminal 1 atingido por um tsunami – após um terremoto de 8.9 na escala Richter. O impacto provocou uma quebra do sistema de refrigeração, que é a principal maneira de promover a “segurança” da reação de aquecimento, ocasionando, então, o derretimento dos reatores que começaram a emitir radiação, afetando, diretamente, por conta da evacuação, mais de 45 mil pessoas, além da poluição do meio ambiente ao redor. Hoje, o Japão sofre as consequências da “burrice” que foi o investimento em nuclear.

Dita por muitos “especialistas” como segura, uma usina nuclear é nada mais do que favorecimento econômico, ainda mais se tratando de um país como o Brasil. Aqui, por conta do vasto e tropical território, há uma abundância de sol, vento, biomassa, mar, e várias outras fontes de renováveis, basta ter investimento para haver viabilidade. O Brasil pode se tornar a primeira grande potência abastecida totalmente por energia renovável, não podemos jogar esta oportunidade fora. Não podemos continuar pondo em risco milhões de vidas de seres humanos e do meio ambiente; continuar na incerteza da proliferação nuclear; na incerteza do que vai nos acontecer haja um acidente. “Brincando” com a vida dos moradores de Caetité, de Angra, de Salvador – que fica na rota do Urânio. Nuclear é algo perigoso, conduzido por humanos e nós, humanos, já mostramos incansáveis vezes que erramos, mas um erro destes pode ser fatal a todos.
Voluntários da Coalização Anti-Nuclear "Por um Brasil Livre de Usinas Nucleares"

Então, que continuemos sendo vozes ativas contra a energia nuclear, continuemos mostrando que não aceitamos nuclear no Brasil e que temos amor à vida. Este ato no Dique, falou de um ano de Fukushima, mas poderia estar falando de um ano de Caetité, de Angra, de Salvador.  Atividade foi um sucesso, pois a maioria das pessoas abordadas assinou a petição proposta pela coalizão anti-nuclear da qual fazem partes várias organizações, dentre elas, o Greenpeace, que manda o seu recado: “Errar é humano. Nuclear é burrice”.