sexta-feira, 6 de junho de 2014

Que tal pintar uma árvore com os pés? Melhor ainda: que tal pintar uma árvore enquanto você caminha e denunciar um sistema ilegal que ajuda a derrubar o que resta de floresta Amazônica de pé no Brasil? Pois bem, a ideia é promover a interação dinâmica entre as pessoas e uma obra de arte estendida na rua, ao mesmo tempo produzindo uma crítica mais do que necessária em oito capitais do Brasil, contra a exploração ilegal e predatória de madeira na Amazônia e o descontrole que impera no setor madeireiro.
 Confira mais informações no site da campanha Chega de Madeira Ilegal.
A atividade “Pegada verde contra a madeira ilegal” será feita por voluntários do Greenpeace espalhados pelas cidades de Manaus, Salvador,  Rio de Janeiro, Recife, Brasília, São Paulo, Porto Alegre e Belo Horizonte. O pedestre, ao cruzar a rua, vai colaborar com uma obra de arte pintando com suas pegadas a copa de uma árvore. Agora imagine isso numa grande via, com várias pessoas atravessando para lá e para cá.
Pois é, procuramos exatamente isso: um gesto que mostre toda a sociedade trabalhando junto contra o desmatamento e a degradação na Amazônia. Uma prova concreta disso é a petição pelo Desmatamento Zero, um projeto de lei popular encabeçado pelo Greenpeace que já conta com o apoio de quase 1 milhão de pessoas.
Venha para rua junto com a gente! Veja a seguir os locais das atividades:
Atenção: em caso de chuva, a atividade será cancelada.

SALVADOR/BA -- Data: 07/06 (Sábado)
Largo do Campo Grande. Sinaleira em frente ao TCA
15h às 18h

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Novos Voluntários do Greenpeace Salvador

Aconteceu ontem (19/05/2014) a seleção dos novos voluntários do grupo Greenpeace Salvador. Numa manhã chuvosa de domingo, os candidatos compareceram, mostrando sua vontade de lutar em defesa do nosso planeta. E essa é uma das principais características de um bom voluntário: força de vontade para agir em prol do bem de todos!

É com imenso orgulho e prazer que anunciamos quem são os novos voluntários do Greenpeace Salvador! São eles:


Estefânia López
Hilda Oliveira
Joana Marinho
Vitor Paranhos
Joana Pires
Dilton Cruz
Daniela Beck
Claudio Matos
Fabiana Prudente
Natalia Nascimento
Alex Santana
Jéssica Nogueira






Sejam bem-vindos ao grupo dos Guerreiros do Arco-Íris!

#RenovAÇÃO

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domingo, 4 de maio de 2014

Documento tenta barrar PL que criminaliza atos de protesto


Caso PL 508 seja aprovado, manifestantes podem ser punidos simplesmente por estarem em protesto
Em prol de direitos fundamentais como a liberdade de expressão e manifestação, as instituições Artigo 19, Conectas Direitos Humanos, Greenpeace Brasil, IDDD (Instituto de Defesa do Direito de Defesa) e o Comitê Popular da Copa SP, grupo de articulação de diversos movimentos sociais, encaminharam essa semana ao Senador Pedro Taques (PDT) uma carta pedindo o arquivamento do Projeto de Lei 508/2013, que vai para votação no Legislativo. 
 
O Senador é autor de um substitutivo ao projeto que visa alterar o Código Penal para instituir qualificadoras e aumentos de penas à crimes cometidos durante manifestações. Esse substitutivo seria votado hoje na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), mas, devido a pedido de vista coletivo, sua apreciação foi adiada para a próxima reunião da Comissão, a ser realizada, provavelmente, na próxima semana.

Sob a justificativa da garantia da segurança pública e com a aproximação da Copa do Mundo, o Estado tem se utilizado de legislações criminais para tratar de questões sociais, à margem de procedimentos jurídicos e garantias legais. Nesse contexto de exceção, fica visível a insatisfação da população com as prioridades do governo.

O documento alerta que condutas já puníveis pelo direito penal passariam a ser agravadas por motivo meramente fático, que é a presença do cidadão em manifestação. Para as organizações o PLS 508/13 pode ser considerado um verdadeiro instrumento político para criminalização dos protestos e dos movimentos socias, o que é incompatível com o Estado democrático.

É por isso que o  Legislativo precisa adotar medidas para garantir direitos aos manifestantes, na contramão do que prevê a proposta do senador Pedro Taques, que traz como único foco para os protestos o direito penal e a criminalização.

http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Documento-tenta-barrar-PL-que-criminaliza-atos-de-protesto/

Papo sobre Mobilidade Urbana com voluntários do Greenpeace e 350.Org em Salvador























sábado, 3 de maio de 2014

Seleção de Voluntários Greenpeace Salvador 2014


Se você tem mais de 16 anos, disponibilidade e força de vontade de lutar pelo meio ambiente, venha fazer parte do grupo de voluntários do Greenpeace Salvador.

Estaremos selecionando novos voluntários no dia 18/05 (domingo). Para participar da seleção é só acessar www.greenpeace.org/brasil/pt/Participe/Voluntario/ e fazer sua inscrição.

Feito isso, entraremos em contato por e-mail para mais informações.
[ps: favor adicionar aos seus contatos o nosso e-mail, para evitar que o nosso contato vá para a sua caixa de spam. Adicione grupossa.br@greenpeace.org]

http://twitter.com/GreenpeaceSSA
http://instagram.com/GreenpeaceSSA



quinta-feira, 1 de maio de 2014

Índios: alvo certeiro da violência fundiária




Que a investida anti-indígena no Brasil dos dias de hoje não encontra paralelo desde os tempos da ditadura militar, a gente já sabia. Mas essa constatação refletida na crueza dos números é um tanto quanto assustadora. O relatório Conflitos no Campo 2013, divulgado pela CPT (Comissão Pastoral da Terra) na última segunda-feira (28), demonstra que os indígenas vêm incontestavelmente protagonizando as estatísticas de violência e assassinatos relacionados à disputa por terras no país, especialmente nos estados do Mato Grosso do Sul e Bahia.
Das 1.266 ocorrências relacionadas ao conjunto dos conflitos no campo no Brasil, 205 estão relacionadas a indígenas. Dessas, 154 referem-se a conflitos por terra ou retomada de territórios e 11 a conflitos pela água. No quadro de violências, das 829 vítimas de assassinatos, ameaças de morte, prisões, intimidações, tentativas de assassinato e outros, 238 são indígenas. Das 34 mortes por assassinato, 15 são de indígenas. São também índios 10 das 15 vítimas de tentativas de assassinato, e 33 das 241 pessoas ameaçadas de morte. 
Somente no Mato Grosso do Sul, 15 índios foram ameaçados de morte, 7 sofreram tentativa de assassinato e 3 foram assassinados. Roraima também apresenta incidência indígena em 100% dos casos de assassinatos. Na Bahia, dos 6 assassinatos, 4 são de indígenas; e das 3 tentativas de assassinato, 1 é contra indígena, além de 3 ocorrências de ameaça de morte. “Não se tem registro de situação semelhante em outro momento dos 29 anos que a CPT publica o relatório Conflitos no Campo Brasil”, diz a nota da entidade. 
A maior parte dos óbitos de índios (5) ocorreu em Roraima, com o povo Yanomami. Em seguida vem a Bahia (4), onde uma disputa antiga entre fazendeiros e índios Tupinambá no sul do estado obrigou o governo federal a enviar a Força Nacional para conter a violência. Mato Grosso do Sul registrou três mortes de índios Guarani. Amazonas, Pará e Paraná registraram uma morte de indígena cada. As demais vítimas, um total de 19, são posseiros, sem-terras, trabalhadores rurais, pescadores e assentados.
Apesar de o número geral de conflitos no campo em 2013 ter sofrido um pequeno recuo com relação ao ano de 2012 – foram registrados 1266 conflitos contra 1364 no ano anterior – a Amazônia continua sendo o principal palco dessas disputas. Nela se concentram 20 dos 34 assassinatos constatados (59%) e 174 das 241 pessoas ameaçadas de morte (72%). Das populações tradicionais que foram vítimas de algum tipo de violência em 2013, 55% também se localizam na região. Os conflitos, segundo o relatório, ocorrem principamente com madeireiros, mineradores, grileiros, além do próprio governo federal, com a instalação de grandes obras de infraestrutura.
Sob a guarda do Estado
Segundo o portal G1 apurou, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República informou que 99 indígenas ameaçados de morte foram incluídos no Programa de Proteção a Defensores de Direitos Humanos, que fornece proteção especial e no qual está incluído o cacique Babau Tupinambá, recentemente liberado da prisão por uma acusação infundada de assassinato contra um agricultor.
A prisão de Babau ilustra a situação de um dos conflitos mais acirrados em andamento acontece no Sul da Bahia, onde seu povo reivindica a demarcação de uma área de 480 km², localizada nos municípios de Ilhéus, Una e Buerarema, originalmente ocupada por eles. O problema aparece quando os donos das 600 propriedades rurais se opõem à devolução da área aos indígenas.
De acordo com a Funai, atualmente há 426 terras indígenas regularizadas, que representam 12,2% do território nacional. Mas a maioria delas (98,75%) se encontra na Amazônia Legal, enquanto que 554.081 dos 896.917 índios existentes no Brasil, segundo o Censo do IBGE de 2010, estão nas outras regiões, que concentram 1,25% da extensão de terras indígenas demarcadas.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

O carro que eu Quero

                                                 

                              http://www.ocarroqueeuquero.org.br/