O metrô de Salvador está sendo construído há 13 anos. A obra já levou quatro vezes o tempo previsto, custou mais do dobro. E ainda não há previsão para que os trens entrem em operação.
Se já estivesse concluída e funcionando, a primeira linha do metrô baiano estaria transportando cercar de 200 mil pessoas por dia e pelo menos 300 ônibus deixariam de circular pelas ruas engarrafadas de Salvador. As obras começaram em janeiro de 2000 e lá se vão 13 anos, 160 meses, e apenas seis quilômetros estão prontos. E só com metade do trajeto o governo gastou duas vezes e meia o que era previsto para a obra inteira.
No último dia 20 de setembro o grupo de voluntários do Greenpeace Salvador realizaram o aniversário simbólico dos 13 anos SEM metrô na capital baiana. Um protesto pacifico os voluntários cantou parabéns em frente a futura Estação do metrô Campo da Pólvora em frente ao Fórum Ruy Barbosa.
Segundo nota do Conselho Regional de Engenharia diz que todo o equipamento pode ficar comprometido. "Ele vai se degradando, vai endurecendo as partes de borracha. Então, toda a parte dos trens que foram comprados tem uma certa vida útil. Ele parado é até pior do que se estivesse em funcionamento", diz o engenheiro Luiz Edmundo Santos, do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia (Crea-BA).
O Tribunal de Contas da União apura denúncias de superfaturamento e desvio de recursos.
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